Um método anticoncepcional natural, eficaz e científico
– Olá queridos, como estão?
Hoje gostaria de introduzir um pouco sobre esse maravilhoso método anticoncepcional natural chamado Método da Consciência sobre sua Fertilidade (do original Fertility Awareness Method – FAM) ou Planejamento Familiar Natural (PFN), que ainda não é muito conhecido, mas que está crescendo bastante conforme as pessoas vão querendo se libertar da pílula e de outros métodos intrusivos, e se tornando mais interessadas em viver uma vida saudável, consciente e natural.
Este post é o primeiro de uma série, onde farei um resumo sobre os conceitos ensinados no livro Taking Charge of Your Fertility (“tomando consciência sobre a sua fertilidade”, em tradução livre), da autora Tony Weschler, considerado lá fora a “bíblia” do planejamento familiar natural.
Desnecessário dizer que este resumo não substitui a leitura do livro mencionado (que tem mais de 400 páginas). 😉
Caso você prefira, eu já fiz um vídeo sobre o assunto no Youtube (peço desculpas pela qualidade inicial do vídeo, pretendo fazer um vídeo atualizado no futuro). Recomendo que você assista ao vídeo e leia os posts para entender tudo direitinho.
Após fazer uma pequena introdução ao método, falarei hoje sobre alguns fatos sobre nossa fertilidade e sobre o FAM:
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Nosso ciclo não necessariamente precisa durar 28 dias
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A menstruação não é o acontecimento mais importante do seu ciclo menstrual
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Nossos dias férteis duram no máximo 10 dias, geralmente 5 e tecnicamente 2
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Nem toda menstruação é resultado de uma ovulação e é por isso que a tabelinha não funciona
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O método FAM e sua comprovada eficiência (comparação com outros métodos)
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Porque o seu médico ginecologista nunca te falou sobre isso
Nos próximos posts falarei sobre:
- o método anticoncepcional natural “FAM” em si, seus benefícios e suas regras
- como este método ajuda tanto quem quer engravidar quanto quem quer evitar a gravidez
- a dieta da fertilidade, quais os melhores alimentos para ajudar a manter seu corpo fértil (e os piores)
- E muitas outras coisas! 😀
Assim que tiver postado sobre os outros tópicos, colocarei os links aqui.
Introdução ao método anticoncepcional natural de consciência sobre a fertilidade
O nome original do método é Fertility Awareness Method e confesso que não achei uma tradução que soasse tão bem, mas vamos chamá-lo de “método de consciência sobre a fertilidade” (FAM) ou simplesmente “método anticoncepcional natural”.
Esse método é muito bacana porque além de não agredir nosso corpo com nenhuma substância que não seja natural a ele, como hormônios ou barreiras internas físicas como o DIU, ele serve tanto para quem quer engravidar quanto pra quem não quer e ele é tão seguro quanto a camisinha se bem compreendido e aplicado, apesar de não oferecer nenhuma proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Outra observação importante é que o método anticoncepcional natural “FAM” NADA tem a ver com a famosa “tabelinha” – que bem sabemos, não funciona (e esse post explica o porquê).

Gostaria de lembrar também que apesar de o método precisar de um cuidadoso estudo sobre o que vc precisa analisar durante o seu ciclo, ele não é tão complicado quanto parece ser. Para isso, farei a analogia que a autora do livro também fez: Se alguém te pedir para explicar como fazer para dar um nó no cadarço, vc talvez diga:
Ou seja, muito mais complicado explicar do que realmente fazer.
Tendo esclarecido isso, vamos continuar…
O método anticoncepcional natural descrito nesse livro é, como mencionado anteriormente, o chamado FAM (Fertility Awareness Method – método de consciência sobre a fertilidade), que se baseia na análise de 3 ocorrências biológicas:
1) Análise do muco cervical (conhecido como método de Billings, quando considerado sozinho);
2) Análise da sua temperatura basal (temperatura de quando acordamos);
3) Análise da posição do seu cérvix (colo do útero).
Durante todo nosso ciclo menstrual nosso corpo nos dá sinais de quando estamos férteis e de quando não estamos. Nosso muco cervical (aquele que sempre vemos na calcinha), muda conforme nossas mudanças hormonais, nos mostrando claramente se estamos férteis ou não; a temperatura nos mostra se já ovulamos ou não; e a posição cervical serve como um tira-teima, para nos dar certeza sobre onde nos encontramos em nosso ciclo, isto é, se estamos férteis ele tem uma posição, e se estamos inférteis ele tem outra.
Talvez na antiguidade ou nos povos mais “primitivos” ainda existentes, eles fizessem uso desse método (ou parte dele, desconsiderando a temperatura basal), já que naquela época ou nessas culturas mais “primitivas” as pessoas tendem a ter mais consciência sobre as ocorrências biológicas de seus corpos e do meio ambiente em geral. Infelizmente na nossa cultura atual, essa informação sobre o nosso período fértil ou infértil e sobre o funcionamento do corpo feminino em geral parece estar em sua maior parte trancada dentro de um escritório ginecológico, ou as vezes, nem mesmo lá (mas vamos mudar isso agora!!!). 🙂
Nós mulheres abdicamos do conhecimento sobre o nosso próprio corpo, e tudo o que acontece com a gente, nos faz ter a necessidade de irmos ao médico para saber do que se trata – e obedecemos, sem ao menos ter um olhar crítico, suas sugestões de remédios e hormônios. Este texto não é contra a profissão médica (não deixei de ir à ginecologista só porque entendo mais sobre meu corpo, mas tenho uma visão mais crítica agora), o que quero dizer é que deveríamos ter mais responsabilidade sobre o nosso próprio corpo, entender melhor sobre seu funcionamento, para que possamos tomar decisões. Nossa falta de responsabilidade e conhecimento nos deixa à mercê de qualquer coisa que o médico venha a nos receitar, e o nosso médico, como qualquer ser humano, é falho, e nem sempre nos dá a melhor indicação do que deve ser feito, principalmente nos dias de hoje quando os valores estão todos invertidos e as pessoas em sua maioria parecem estarem perdidas – não sabem mais o que é bom ou ruim, certo ou errado para nós e o nosso corpo – até mesmo os profissionais de saúde…
1. Nosso ciclo não necessariamente precisa durar 28 dias
O ciclo menstrual da mulher pode variar de acordo com cada mulher e fica geralmente entre 24 e 36 dias. Algumas mulheres possuem um ciclo irregular, como eu, que às vezes duram 28 dias, outras 50 ou mais. Essa variação pode ocorrer por algumas razões:
a) Vc não possui muita gordura corporal (muito magra): os hormônios do nosso corpo podem ficar desregulados se não possuímos gorduras o suficiente no nosso corpo. Estes hormônios precisam de gordura para serem produzidos, o que significa que a ovulação (que depende de alguns hormônios para ocorrer) só irá acontecer quando vc conseguir produzir o tal hormônio (estrogênio) em quantidades adequadas!
b) Vc possui gordura corporal demais (obesidade): Assim como ter pouca gordura afeta nossos hormônios, ter gordura demais também pode causar o mesmo efeito de desregular nosso sistema endócrino, afetando nosso ciclo menstrual.
c) Estresse: Se vc está passando por uma fase estressante, ou se teve algum episódio de estresse na primeira fase do seu ciclo menstrual (aproximadamente os primeiros 14 dias), é possível que seu corpo não tenha se sentido pronto para ovular! O que significa que ele irá esperar até o momento em que esteja se sentindo bem novamente para poder liberar o óvulo. Ou seja, seu corpo sabe que não é legal engravidar quando a futura mamãe está em uma situação de estresse (afinal, como ela vai cuidar do bebê nessas condições?!). Situações de estresse podem ser várias: mudança de casa, de cidade, de trabalho; brigas e discussões, términos, etc. E obviamente, cada mulher pode reagir de forma diferente a essas situações, o que significa que se para uma mulher mudar de apartamento é algo super estressante, para outra pode não ser (ou o corpo pode não considerar tanto essa situação).
d) Vc pratica esportes de resistência/pesados com frequência: o corpo entende esse tipo de exercício como uma situação de estresse, então é comum mulheres que correm maratonas e treinam constantemente para isso, não menstruarem! Simplesmente porque o corpo delas se sentem em um estado constante de estresse.
e) Ovários policísticos: neste caso, por algumas razões fisiológicas que irá depender de cada tipo de cisto, sua ovulação poderá ser atrasada por tempo indefinido. Geralmente os ovários policísticos resolvem-se sozinhos, ou seja, não precisamos tomar nenhum medicamento ou hormônio para tirá-los dalí, em casos mais graves uma cirurgia pode ser necessária, apesar de isso poder comprometer sua fertilidade. (Uma forma natural de ajudar a resolver a questão dos ovários policísticos é o chá de uxi amarelo e de “unha de gato”)
2) A menstruação não é o acontecimento mais importante do seu ciclo menstrual
A nossa menstruação é um acontecimento tão explícito que nem pensamos muito no que ela de fato representa e nos esquecemos talvez do dia da nossa ovulação, que afinal, é o dia mais importante de todos, tudo gira em torno dela.
Nosso ciclo é dividido em 2 fases: a fase pré ovulatória e a pós-ovulatória (ou fase luteal). O que separa essas duas fases é a ovulação.
A primeira fase inicia com a sua menstruação, ela poderá variar em duração. Se o seu ciclo geralmente é de 28 dias, então há uma chance de que essa primeira fase dure 14 dias (sendo o último dia, o dia da sua ovulação). Na imagem acima, o meu ciclo no mês de fevereiro de 2013 durou 29 dias, minha ovulação foi no dia 13 (a variação representada pelos pontos azuis é a minha temperatura basal).
A segunda fase dura sempre, em todas as mulheres saudáveis, entre 12 a 16 dias. Caso a sua dure menos do que 10 dias (e vc saberá como ver isso caso continue lendo os próximos posts dessa série), então é bom vc dar uma pesquisada e procurar o ginecologista pra verificar. Caso dure mais do que 18 dias, então vc engravidou (a gravidez é considerada caso vc tenha 18 dias de fase luteal – com a temperatura alta, conforme explicarei adiante).
Ou Seja, se vc se estressar na primeira fase, é possível que sua menstruação atrase, pois é ali que o estrogênio é formado e é lá que precisamos dele para liberar o nosso óvulo. Depois dessa fase, o mundo pode cair que sua menstruação irá ocorrer dentro de 12 a 16 dias caso vc já tenha efetivamente ovulado.
3) Nossos dias férteis duram no máximo 10 dias, geralmente 5 e tecnicamente 2
Nossos dias férteis giram em torno de nossa ovulação, claro. Nós ovulamos apenas uma vez (salvo quando há uma dupla ovulação – ou seja, possibilidade de gêmeos), e nós só podemos engravidar efetivamente neste dia em que ovulamos. Como assim? Explico:
Digamos que vc ovule no dia 14 e que vc engravide. Digamos que vc tenha tido relações com seu parceiro apenas 3 dias antes disso. Vc só terá engravidado no dia 14, mesmo tendo tido relações 3 dias antes, o que significa que o esperma do seu marido/namorado precisou sobreviver esses 3 dias lá dentro de vc. Se vc tiver relações depois da sua ovulação (1 dia depois), esquece, vc não vai engravidar mais (exceto se vc tiver uma dupla ovulação! Mas não se preocupe que explicarei mais sobre as regras nos próximos posts).
O esperma para sobreviver no nosso organismo (feminino), precisa de um ambiente adequado. Se vc não tiver um ambiente neutro, nutritivo e que ajude na locomoção dele, então ele vai morrer “na praia”. O que é esse ambiente adequado? É o nosso muco cervical. Por isso ele é super importante para esse método, é através dele que iremos saber se estamos de fato férteis ou não. Quando ele está ácido, mais pra seco ou, dependendo da mulher, cremoso e menos para úmido, então provavelmente não estamos férteis. E quando ele está úmido, feito uma clara de ovo (geralmente), então estamos super férteis!
O período fértil da mulher pode variar de acordo com o muco cervical de cada uma. Ou seja, algumas mulheres liberam mais muco cervical fértil do que outras (durante mais tempo, isto é), e outras apenas no dia da ovulação ou no dia anterior. Geralmente mulheres até seus 20 e poucos tendem a ter mais dias férteis (aprox. 5 dias) do que as mulheres nos 30 e tantos anos (1 ou 2 dias). [Taking Charge of Your Fertility, pág. 59]
Resumindo:
Muco super fértil e duradouro + esperma super forte e resistente + aprox. 5 dias de margem de segurança (dois dias antes e dois ou três dias depois da ovulação) = 9 ou 10 dias férteis.
Na prática, a mulher só é fértil mesmo durante 24 ou 48 horas (se tiver dupla ovulação), e a única razão pela qual consideramos um período maior do que isso para nossa fase fértil, é porque o esperma do nosso parceiro pode sobreviver até 5 dias dentro do nosso organismo, se em boas condições. A probabilidade, porém, de ele sobreviver apenas 2 ou três dias é muito maior. [Taking Charge of Your Fertility, pág. 125, rodapé]
4) Nem toda menstruação é resultado de uma ovulação e é por isso que a tabelinha não funciona
Talvez você não saiba, mas existem vezes que menstruamos, mesmo sem termos ovulado. E é justamente daí que vêm aquelas histórias que ouvimos falar por aí de que “fulana de tal” engravidou mesmo tendo tido relações sexuais durante sua menstruação, argumento que quebra totalmente com a possível segurança da tabelinha – e com razão. A tabelinha, se baseia na seguinte premissa:
“A mulher é mais fértil no meio do seu ciclo. Ou seja, nos ciclos mais comuns de 28 a 30 dias, a fertilidade máxima seria entre o 12° e o 15º dia, contando como primeiro dia o início da menstruação. Então você pode ter relações em quaisquer dias antes ou depois disso que não irá engravidar.”
Isso pode até funcionar eventualmente, mas não garante NADA. Muitas mulheres podem sofrer eventualmente de um sangramento não ovulatório, o que significa que mesmo ela não tendo ovulado, ela ainda assim sangra como se tivesse. Fazendo a mulher acreditar que não está em seu período fértil, quando na verdade está – e vice e versa!
Infelizmente ainda não existe explicação científica para o sangramento anovulatório e muitos pesquisadores ficam bem confusos com isso. Mas o que é importante, é que muitas vezes após esse sangramento não ovulatório, você pode ter uma ovulação – e se acontecer de você ter uma relação sexual nestes dias achando que está infértil, você descobrirá brevemente que ficou grávida.
Desde que comecei a analisar os três sinais da fertilidade, eu tive duas ou três “menstruações” anovulatórias (tecnicamente este sangramento não é menstruação), as quais foram seguidas imediatamente pela ovulação, o que significa que 15 dias depois (acabada a fase luteal) eu menstruei novamente. Se eu não soubesse o que estava acontecendo, isso certamente iria me deixar estressada. Mas agora que sei que isso pode ocorrer, me sinto mais tranquila (apesar de não saber a razão hormonal por trás disso).
Uma das razões pelas quais é necessário se tirar a temperatura basal no método contraceptivo / de planejamento familiar natural é justamente essa, a de se saber se ovulamos ou não. Eu sei que minha menstruação é ovulatória quando minha temperatura sobe de 12 a 16 dias antes da minha menstruação, e cai novamente no primeiro dia do ciclo.
5) O método FAM e sua comprovada eficiência (comparação com outros métodos)
O método Fertility Awareness é, como mencionado no início, um método científico baseado na observação sistemática dos processos biológicos do nosso corpo. E da mesma forma que com a pílula você precisa ter a disciplina de tomá-la todos os dias e com a camisinha que você precisa colocar da forma correta, o método FAM também precisa ser bem compreendido e bem utilizado. Se você seguir as regras corretamente (que serão mencionadas nos posts seguintes), a eficiência dele é maior do que qualquer outro método de barreira física exceto o da camisinha que é exatamente igual, ou seja, 98% eficaz.
Talvez uma das maiores dificuldades neste método seja justamente a tentação de quebrar as regras. E esse método, ao mesmo tempo que é extremamente eficiente, pode ser imperdoável se você fizer mal uso das regras. Isso porque nos outros métodos, se você falhar, você ainda tem a chance de não ter tido relações na sua fase fértil, enquanto no FAM se você quebrar a regra, você estará se relacionando justamente no seu período mais fértil.
6) Porque o seu médico ginecologista nunca te falou sobre isso
É de fato incrível que esse método não seja disseminado por e para médicos, mesmo ele sendo baseado puramente de princípios biológicos, como as funções do estrogênio, progesterona, hormônio luteinizante, e o corpus luteum, dos quais todos são cientificamente provados.
a) A primeira razão para isso é por falta de conhecimento e/ou por preconceito. Muitos podem confundir esse método com o método da tabelinha ou o método de Billings e acabam rejeitando-o antes mesmo de entendê-lo. Além disso, esse método não é explicitamente ensinado nas faculdade de medicina.
b) Outra razão para o método anticoncepcional natural “FAM” não ser disseminado, é por ele não oferecer lucro algum para médicos e para a indústria farmacêutica, as quais produzem os métodos da pílula ou DIU. Em outras palavras, além do investimento inicial de comprar um livro ou pagar para fazer uma aula e comprar um termômetro, você não gasta mais nenhum centavo. Compare isso com o custo da pílula, a qual você precisa investir todos os meses (e ainda precisa se preocupar se vai ficar infértil quando quiser parar de tomá-la).
c) Outra razão, segundo a autora do livro Taking Charge of Your Fertility, é que os médicos (dos EUA) que conhecem o método acreditam que as mulheres não querem ser incomodadas com um método tão “difícil”, o que significa que talvez alguns médicos estejam subestimando a inteligência de suas pacientes.
Em defesa dos médicos, sei que existem muitos médicos maravilhosos que realmente se importam com suas pacientes e desejam que elas se tornem cada vez mais empoderadas e conscientes. Porém em uma indústria que tem se tornado cada vez mais high-tech, sugerir um método tão “a-tecnológico” talvez soe como nadar contra a corrente na mente de alguns médicos, e assim eles talvez não sintam que estão cumprido com seu dever em cuidar bem de suas pacientes, se eles não prescreverem nenhum remédio ou exame mais complexo. Além disso, sabemos que os consultórios médicos estão sempre cheios e talvez fosse de fato complicado para eles explicarem o FAM no curto período de uma consulta.
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Ok, meus queridos leitores e leitoras… Acredito já ter explicado bastante por hoje. 😉
Em breve continuarei com a série sobre o tema, fiquem ligadas! Não se esqueçam de compartilhar a página para que o maior número de pessoas possam ter conhecimento sobre esse método maravilhoso e possam se empoderar de seus ciclos menstruais e fertilidade.
Um abraço a todos!
Luana Miranda Monteiro
Bibliografia consultada:
Wechsler, Toni (2006), Taking Charge of Your Fertility. Estados Unidos: William Morrow.